"Bendito o que semeia livros à mão cheia e manda o povo pensar!" (Castro Alves)

Frentistas/consumidores


Produção Literária 

Novo romance! 







O folhetim das Sánchez (do luar às flores) - Lorena Sánchez, a prostituta Lola, a mesma que esteve na mira da caneta de Robledo, narra a sua longa trajetória de vida, iniciada em Málaga, na Espanha, e terminada naquela cidade, depois de quase sessenta anos passados no Brasil. A história da “vida de Lorena” remonta na verdade à parte em que a sua abuela Marguerita é expulsa do seu grupo gitano, por ser flagrada com um estranho que, numa noite de imensa lua – daí o “folhetim” se iniciar no “luar” -, une-se em amor a ela e faz conceber Anália, que gerará mais tarde Marieta e Lorena. Fugindo ao domíniodo coronel Francisco Arrigo, que a mantinha em cativeiro doméstico desde os catorze anos, na qualidade de amante, Lorena aporta no Brasil, desviando a rota que faria obrigatoriamente à cidade de Rosário, na Argentina. Os “folhetins” que se prezam dão destino oposto ao que carrega o andor de protagonista. Por isso, ao invés de uma vida confortável ao lado do comandante Capiano, Lorena retorna à vida do randevu, por impulsão do destino. Daí, vêm-lhe os longos anos à frente do A Escada, o casamento com Otacílio e o reencontro com a ex-prostituta Dadivosa, agora irmã Amparo, no navio que a leva de volta à cidade natal.  
                      Lorena Sánchez, não viria a público sem a aquiescência de seis mulheres: Maria do Carmo, Conceição, Angélica, Sheila, Kátia e, finalmente, Carla, que acompanhou de cais a cais, do luar às flores, o movimento dessa  prendedora história. 
                       O folhetim das Sánchez (do luar às flores) é prefaciado por Amarílis Tupiassú (foto).